O Big Brother Brasil 9 nem chegou na metade, mas já tem seus favoritos. Na ordem, o artista plástico Max, sua “namorada” Francine e o gaúcho Flávio parecem ter caído nas graças do público e, mais importante, dos editores do programa.
Flávio é rotulado como o concorrente atento, observador einteligente. Pontua muito bem suas idéias com argumentos sensatos e leva a bandeira do jogo limpo. É um dos poucos que não teve problemas com nenhum outro participante. Exceto, claro, Ana Carolina, a mimada da casa.
Esse bom trânsito, que para muitos é uma virtude, para outros fãs do programa significa monotonia. Flávio não brigou, não beijou e às vezes soa histriônico demais. Acabou, portanto, perdendo popularidade para o“casal engraçado” do Big Brother Brasil: Max e Francine.
Os dois fazem a linha “briga de amor não dói” 24 horas por dia. São caras, bocas e poses entre tapas e beijos divertidos, mas nem sempre convincentes. Digamos que se Big Brother Brasil fosse escrito pelo Carlos Lombardi, eles seriam o Marcos Pasquim e Danielle Winits da casa. Ele no papel de “poderia ser mais bonito, é verdade, mas sou tão legal que elas gostam” e ela interpretando uma “sou bonitinha, faço biquinho, apareço de calcinha sem querer (tosse!) e falo errado quando me apertam a barriguinha”.
O que faz Max levar vantagem nessa disputa, é o fato do carioca raramente falar mal dos colegas de programa. Francine, por sua vez, volta e meia deixa transparecer uma malícia que não condiz com a ingenuidade que tenta demonstrar nos dias de votação.
Por tudo isso, Max atraiu a atenção da indústria das celebridades e seus consumidores vorazes. E é aí que mora o perigo.
Já há, entre aqueles gostam de ver o circo pegar fogo, quem diga que Max é gay e está fazendo teatrinho cômico pra angariar a simpatia do publico para evitar o efeito “Dr. Marcelo” da última edição. E para ratificar a suspeita, vale catar qualquer agulha no palheiro…
“Meu ex-namo… quê?”
Não é nada, não é nada… não é nada mesmo. O flagrante é engraçado, mas irrelevante. Para cogitarem algo assim, teriam de fazer como a revista “Capricho” desse mês: colocar Max na capa - bem como fizeram com Rafinha ano passado - apurar a vida pregressa do rapaz, publicar umas fotos antigas dele e…
Oh, oh…
Bem, como também acho injusto avaliar alguém só por uma foto, o jeito é esperar por um Pedro Bial inspirado em dia de máquina da verdade mesmo.
Nada de Camões, Nietzsche ou Fernando Pessoa. Dessa vez, um “Max, fala a verdade… fora da casa você é lado ‘A’ ou lado ‘B’?” é que viria bem a calhar.
Quero saber exatamente em quem ando (ou não ando) votando. :-)
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