quinta-feira, 18 de junho de 2009

Investimento na marca é a melhor opção para atrair o consumidor.


Pesquisa recente divulgada pela BrandAnalytics revela o valor de 180 marcas no Brasil. Todas elas somadas valem cerca de R$ 76 bilhões. Somente as 40 primeiras do ranking, como a Natura, Perdigão e Vivo, respondem por 80% desse valor. O resultado alcançado através da análise sobre o valor de mercado em 2008 e dados como qualidade de produtos, nível de comunicação com o público, entre outros, reforça ainda mais a lealdade por parte dos consumidores.

A máxima de que as marcas são os ativos mais valiosos de uma empresa está cada vez mais em evidência. A tendência para as empresas que buscam aumento na rentabilidade é cada vez mais investir na marca e pulverizar o conceito intrínseco nela. Segundo Paulo Rogério Di Vicenzi Rodrigues, consultor em gestão de marcas e diretor da QualiData Pesquisas e Conhecimento Estratégico, quem adota esse caminho vai concentrar seus esforços em estratégias de diferenciação. “Além disso, o preço é um fator poderoso que facilita o posicionamento das marcas. Alguém duvida que a percepção de preço alto esteja associada a imagem de produto de qualidade superior?” instiga o consultor.

Isso não significa que adotar o caminho do preço mais baixo esteja errado. “Quem opta por essa estratégia, concentra esforços na estratégia de liderança baseada em custos, e para obter sucesso nesse caminho é preciso manter altos volumes ou grande giro de comercialização, procurando atender principalmente consumidores que enfrentam contingências econômicas”, explica Paulo Rogério. Para ele, quem opta por esse caminho deve observar com lupa a estrutura de custos, enxugando tudo que for possível, para usar isso de duas formas, ou transferindo a diferença como vantagem de preço menor ao consumidor, ou praticando preços similares aos da concorrência e garantindo margens maiores.

Um dos erros comumente verificados entre o setor para atrair a clientela é tentar utilizar as duas opções simultaneamente, investindo na diferenciação da marca e na promessa de preço mais baixo preço, em cima de um mesmo produto ou nome de loja. “A estratégia é um tiro no pé. Além de gerar confusão de posicionamento, compromete a percepção de imagem junto ao consumidor”, argumenta. Paulo Rogério diz que uma mesma empresa até pode adotar os dois caminhos, porém, cada um para diferentes marcas: algumas com características diferenciadas (e de preço mais alto) e outras com disposição para o combate de preços (mais baratas).

De acordo com o consultor, uma das chaves para escolher a melhor opção para a empresa é conhecer sobre a sua atuação no mercado e fazer uso da pesquisa como ferramenta de uso permanente para monitorar o sentimento do consumidor em relação aos produtos, aos conceitos e aos preços e assim descobrir qual a melhor opção para a própria empresa. “Em um mundo onde a mudança é a única coisa constante, um alerta para quem quer manter seus negócios saudáveis é estar em sintonia com os desejos dos consumidores, ter habilidade para adaptar os seus produtos às necessidades deles. Afinal, qualquer negócio só existe enquanto possuir a necessária quantidade de clientes, que sejam suficientemente rentáveis e estejam adequadamente satisfeitos”, finaliza.

do portal da propaganda.

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