sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Polícia diz que pedirá a prisão dos ‘vândalos’ do MST

Folha
Chama-se Jader Biazon o delegado que conduz o inquérito aberto para apurar o vandalismo dos ‘emessetês’ no laranjal da cidade de Borebi (SP).

Biazon não tem dúvidas quanto ao que ocorreu: "Foi um ato de vandalismo sem precedentes..."

"...O que eles não conseguiram furtar, danificaram. Fora a sujeira".

Foram tombados 12 mil pés de laranja. Furtaram-se peças de tratores, adubos e produtos agrícolas.

Pilharam-se objetos que pertenciam a trabalhadores da empresa Cutrale, responsável pela lavoura de laranjas. Entupiram-se de areia os motores de tratores.

Pelas contas do delegado Biazon, cometeram-se, por baixo, pelo menos quatro crimes: formação de quadrilha, esbulho possessório, furto e dano.

Estima-se o prejuízo em algo como R$ 3 milhões. Biazon esclarece: "Não sou advogado da empresa [...]. Mas o que foi feito lá é um atentado à sociedade".

Anuncia que prepara o pedido de prisão preventiva dos responsáveis. Por ora, foram identificados seis, cujos nomes o delegado se esquiva de divulgar.

Ouvido, o diretor estadual do MST, Paulo Albuquerque, negou os malfeitos. Disse que os tratores funcionavam quando os ‘emessetês’ deixaram a fazenda.

Afirmou que, noves fora as pichações, não houve furtos nem danos ao patrimônio. Tenta-se, segundo ele, “criminalizar” o MST e “penalizar” suas lideranças.

O vandalismo deixou rastros indeléveis. A julgar pelo que diz o senhor Albuquerque, a fazenda é mal-assombrada. A destruição é obra de fantasmas.

Escrito por Josias de Souza às 19h28

do blog do Josias.

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