sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Abril quer ampliar receitas regionais

Rogério Gabriel Comprido vai coordenar mercados fora de São Paulo

Com estrutura e conhecimento consolidados no mercado de São Paulo, a Editora Abril quer ampliar o volume de receitas de publicidade com uma estratégia mais agressiva nos mercados regionais. A executiva Thaís Chede Soares, diretora geral de publicidade da empresa do Grupo Abril, explica que as oportunidades de negócios não estão mais concentradas apenas em São Paulo, o maior mercado do País, mas pulverizadas por outras cidades e estados.
Em alguns casos, há estratégias específicas. A Unilever, por exemplo, tem uma linha de sabores, entre os quais cajá, para a Kibon, o picolé Chokant e um copão Kibon, todos com comercialização exclusiva para o nordeste. O sabão em pó Ala é outro destinado à região pela multinacional anglo-holandesa.
Para organizar a prospecção de negócios nos mercados regionais, a Abril está reforçando a equipe para esse fim. Ela será liderada por Rogério Gabriel Comprido, que acumula a diretoria adjunta de publicidade. O diretor Paulo Renato Soares, do Rio de Janeiro, amplia seu território com a inclusão da região sul e do Distrito Federal. Alex Foronda fica responsável por Minas Gerais, norte, nordeste e centro-oeste. Thaís Chede informa ainda que o executivo Jacques Ricardo, que atuava na estrutura de publicidade regional, passa a ser diretor desenvolvimento comercial.
“Estamos promovendo uma pequena reestruturação para buscarmos crescimento neste ano de 2010. Os mercados regionais estão repletos de oportunidades e vamos buscá-las. O Rio de Janeiro é um dos destaques devido às Olimpíadas de 2016 e também pela Copa do Mundo de 2014. Além dos produtos específicos lançados regionalmente, muitos anunciantes locais estão ampliando seus negócios. O comportamento de consumo nesses mercados vêm mudando ao longo do tempo e isso é reflexo de que há mais dinheiro fora dos chamados grandes centros”, justificou Thaís que espera crescimento de 2% para este ano. No ano passado A Editora Abril não anotou crescimento na sua operação, mas empatou o resultado de 2008 quando encerrou o exercício com R$ 1,2 bilhão de receita bruta negociada equivalente a 40 mil páginas de publicidade comercializadas.
“O Brasil vive uma fase excelente e temos que aproveitar esse momento. É o País mais destacado do Bric. A Abril tem projetos editoriais, na internet, prêmios patrocinados e outras plataformas. Vamos lançar novos títulos este ano para reforçar nossa carteira de 45 títulos. Nossa equipe envolve 200 profissionais e estamos empenhados em buscar novas fontes de receita”, justificou Thaís.

por Paulo Macedo, do propaganda e marketing.

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