quinta-feira, 4 de março de 2010

A volta do vinil










José Mion

A única fábrica de vinis da América Latina passou por uma grande reforma e, depois de três anos desativada em função de problemas de gestão, está de volta. A Polysom foi comprada pelos proprietários da Deckdisc e começa a operar atendendo não só a selos brasileiros, mas de todo o continente. Os álbums Cinema, da banda Cachorro Grande; Onde Brilhem os Olhos Seus, de Fernanda Takai; Fome de Tudo, da Nação Zumbi e Chiaroscuro, de Pitty serão os primeiros lançamentos desta nova fase da Polysom.

Otimista, João Augusto, proprietário da Polysom, acredita que o vinil pode, tranquilamente, sobreviver na do mp3. “O vinil pode ter espaço justamente pelo mundo estar tomado pela tecnologia. No meio disso, há ainda quem procure por romance, tradição e saudosismo”, disse em entrevista ao site da Rolling Stone Brasil.

Apesar de citar os saudosistas, João revelou que a ideia é se voltar para o público jovem, que pouco contato teve com o produto. O motivo do investimento? Inconformismo. “Não me conformava com o fato de estarmos entre os dez países que mais vendem música e simplesmente não termos uma fábrica de vinil. Então decidi assumir o risco”. Pragmático, ele sabe, no entanto, que dificuldades para aquecer este “novo” mercado não faltam. “Temos que lutar contra o ceticismo e o alto custo dos impostos. Há uma grande batalha pela frente”, disse.

do BAHIA NOTÍCIAS.

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