terça-feira, 30 de novembro de 2010

HEINEKEN LANÇA LATA SENSORIAL

















A Heineken já vem há algum tempo investindo em experiência como estratégia de marketing. A exemplo do que fez a Coca-Cola em 2007, a marca de cervejas holandesa criou um museu para contar toda a história da bebida: o Heineken Experience, em Amsterdam. Agora, reforçando o conceito, a marca coloca no mercado a lata Heineken Touch. Com acabamento em verniz, a embalagem possui superfície em alto relevo, o que provoca uma sensação tátil em quem a segura. Com o slogan “Heineken Touch. Marcante em todos os sentidos”, a nova lata substituirá a atual e se tornará parte do portfólio de produtos da Heineken no Brasil. As latas passam a ser comercializadas na segunda quinzena de novembro.


Escrito por James Martins, do Bahia Notícias.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Kroll: corrupção ameaça 90% das empresas

Estudo da empresa Kroll Associates, ao qual esta coluna teve acesso, mostra que no Brasil 90% das empresas estão sujeitas a corrupção. Especialista em gerenciamento de risco, Kroll revela no estudo que o País está acima da média mundial em três categorias – roubo de informações, fraude e corrupção ativa e lavagem de dinheiro. E 43% das empresas, este ano, foram alvo de roubo de dados eletrônicos.

Lavagem

O índice de empresas brasileiras atingidas pela lavagem de dinheiro mais que triplicou nos últimos doze meses: ultrapassou os 17%.

A economia sofre

O medo da corrupção e fraude no Brasil dissuadiu 48% de novos investidores a buscar oportunidades no País, diz o relatório da Kroll.

Bons exemplos


Duas áreas corruptas, segundo a Kroll: transporte e infraestrutura, que usam “superfaturamento, empregados fantasmas, contratos falsos etc”.

do site de claudio humberto.

comentário do blog: Mas Lula não sabe de nada. E Dilma também não...

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Macaco Simão, do UOL

Rio! Grande Queima de Carros!



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E o Palófi com aquela língua plesa acaba de fazer um comercial para a Dove: "Pega um e leve DOVE"
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BUEMBA! BUEMBA! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República!
Paul McCartney caiu no Morumbi. Se fosse no Pacaembu, seria pênalti. E choveu tanto que o Paul virou água com açúcar!
E o São Paulo mudou de nome para São Paulo Delivery Clube. Porque entrega o jogo! É só discar 4!
E o brasileiro é cordial. Olha esse cartaz numa empresa metalúrgica em São Bernardo: "Se alguém ver o corno manso safado que tá usando pasta pra lavar a mão no tanque, me avise porque vou fazer ele ter pedra no rim de tanto engolir areia. Conto com todos. Gervásio".
Manda esse Gervásio pro Rio! Ou vocês param de incendiar carro ou eu chamo o Gervásio!
Riolência! Quinze carros queimados em 15 dias. São João fora de época! Ou vocês param de incendiar carro ou eu boto o Tony Ramos de sunga na Linha Vermelha!
A Al Qaeda tá passando férias no Rio? Uma carioca me disse que está se sentindo moradora do Ocidente Médio! Esses bandidos estão virados na porra, como se diz na Bahia!
A Discovery passou um documentário dizendo que o Rio é a capital da violência. De violência, gente gostosa, caipirosca, pagode, funk, calçadão, bimbaba e bronha.
Ou seja, é mais animada que Zurique. E mais perigosa que Bagdá! É o ANARCOTRÁFICO! Chama o Recruta Zero. O Sargento Tainha!
E a manchete do Sensacionalista: "Liquidação de Natal começa no Rio com grande queima de carros". Rarará! Só rindo, viu!
Tem que ter Vale Arrastão: adquire nos pontos de vendas das facções e o motorista passa sem ser importunado pelos arrastões! Bilhete Único: direito de passar ileso por um arrastão ou tiroteio num período máximo de duas horas!
Mas não é só o Rio. Olha essa manchete de Manaus: "Ladrões assaltam bilheteria durante exibição de "Tropa de Elite 2'". Rarará. Não respeitam mais nem o Capitão Nascimento! E um amigo chegou à conclusão de que, depois do dia 31 de dezembro, o Lula não vai desaparecer. VAI VIRAR ASSOMBRAÇÃO! Rarará!
E o Palófi com aquela língua plesa acaba de fazer um comercial para a Dove: "Pega um e leve DOVE". Rarará.
A situação está ficando psicodélica! Ainda bem que nóis sofre mas nóis goza!
Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!

simao@uol.com.br


Folha de S. Paulo, 24 de novembro de 2010

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Respeito

Ao contrário de artistas brasileiros, que atormentam plateias atrasando seus show às vezes por três horas, Paul McCartney subiu ao palco em São Paulo, domingo, apenas cinco minutos depois da hora marcada.

Vacina democrática

O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) defende a reeleição desde que o terceiro mandato seja proibido ainda que não-seqüencial, como nos Estados Unidos. Ele chama a proposta de “vacina democrática”.

Jogou a toalha

O governador da Bahia, Jacques Vagner (PT), desistiu de indicar o futuro presidente do Banco do Nordeste. O cargo será do governador Cid Gomes em aliança com o PT do Ceará.

do site de claudio humberto.

Macaco simão, do UOL

Ueba! Camisinha do papa furô!

O papa liberou o uso de camisinha com prostituta porque não aguenta mais tanto filho da puta. Rarará!


BUEMBA! BUEMBA! Macaco Simão urgente! O esculhambador-geral da República! E mais uma predestinada: "Deputada argentina estapeia colega no plenário". Como é o nome dela? Graciela CAMAÑO! Rarará! Adorei essas deputada argentina! As mulheres tão com a macaca, viu.
E essa: "Piadas e aguardentes são atrações da terra do pai de Dilma!". Tá explicado porque o Lula escolheu a Dilma. Rarará! E esta: "Estilo de Paul McCartney sobreviveu ao tempo e lembra o Rei Roberto". Principalmente no blazer azul geladeira antiga! O blazer era emprestado do Roberto Carlos!
Mas em matéria de Beatles eu ainda prefiro a Simone EXECUTANDO John Lennon: "Hooooje é Natal! A fééélicidade!". Rarará!
E a manchete do Sensacionalista: "Violência contra a infância: depois do show do Paul McCartney, pais destroem MP3 de filhos recheados de Restart". Rarará!
E o papa Sebento 16? O rotweiller de Deus! Papa admite uso de camisinha em alguns casos. Fazer balão em forma de animal. Usar como chiclete de bola. Ou então como aquela filha dum amigo meu de cinco anos: botou suco de uva e uma pedra de gelo. Coqueteleira!
Na realidade, ele falou "alguns casos como prostituição". Já imaginou no confessionário? "Padre, eu usei camisinha." "Foi com prostituta?" "Foi!" "Então tá perdoado."
E como disse aquela feminista: "Com dinheiro no meio, pode". E sabe por que o papa deixa usar camisinha com prostituta? Porque nem a igreja aguenta mais tanto filho da puta. Rarará!
E aquele português que entrou na farmácia aos gritos: "Me dá uma camisinha que hoje vou dar uma tremenda bimbada". E o farmacêutico: "Português, cuidado com a língua". "Ah, então me dá duas." Rarará!
E o Kassab? O seu Barriga do Chaves? Vai entrar pro Guiness das Medidas Inúteis: proibiu artistas de rua na Paulista, banca de jornal no centro e gritos em feira livre.
Feirante não pode mais gritar: "Vai banana, madame?" e "Olha o peixe fresco". Vão ter que fazer curso intensivo na Suíça! Proibiu motos nas Marginais. Melhor seria ter proibido marginais nas motos. Rarará!
E proibiu tráfego de caminhão na Marginal Tietê. Só que eu fui pro aeroporto e só tinha caminhão na minha frente. E perdi o avião. Rarará! Ainda bem que nóis sofre, mas nóis goza!
Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!

simao@uol.com.br


Folha de S. Paulo, 23 de novembro de 2010

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Amigos, entrem no site

http://sintoniafina.uol.com.br/

do antenado Nelson Mota.

é pra quem gosta de música.

Um abraço,
Afonso Dantas

Macaco Simão, do UOL

Ueba! Galvão aboliu o gol!

Concordo com o Galvão: esse negócio de gol pra cá, gol pra lá, coisa chata, viu, estraga o futebol. Rarará!


BUEMBA! BUEMBA! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! E quem NÃO será eliminado da Fazenda? Guido Mantega. Rarará!
E o que a seleção do Mano foi fazer em Doha? POHA nenhuma! Dormi às duas horas e acordei assustado com os fogos. De um vizinho argentino! Perdemos pro Messi. Com aquela cara de galã de QUERMESSI! E o que a gente faz com o Messi? ArreMESSI no rio da Prata. Rarará!
Ou como diz aquela biba de língua plesa fã do Messi: Messeu com o Messi messeu comigo. Rarará!
E a pérola do Galvão Urubueno: "O que importa não é o resultado". Então retira a rede, as traves e abole o gol! Concordo com o Galvão: esse negócio de gol pra cá, gol pra lá, coisa chata, viu, estraga o futebol. Rarará! Galvão aboliu o gol! E eu já falei que o Ronaldinho Gaúcho devia ser malabarista de farol!
E o Seu Silvio? A pipa do vovô quebrou. E como me disse um leitor: finalmente posso dizer que sou mais rico que o Silvio Santos. Esperei 50 anos pra falar isso. Rarará! Eu amo o Silvio Santos! De verdade! E Nostradamus já previra o rombo do PanAmericano. Ele contou pra Hebe! Pessoalmente! Rarará!
E sabe como vai se chamar o Aerolula da Dilma? VASSOURÃO! E uma amiga minha disse que sexo na casa dela tá tão difícil que, quando rola, tem bolo e brigadeiro no final. Rarará!
E diz que o Silvio Santos vai mudar de nome pra Abrava. Porque o anel já foi! Rarará! E se o Silvio não pagar as dívidas, quem paga? A CARTA! Rarará!
E o Silvio Santos é tão querido que todo mundo quer ajudar. Um amigo me disse: "Minha mãe falou que ajuda de olhos fechados!".
E essa piada pronta: "Lula visita Ribeirão para lançar ALCOOLDUTO!". Ele vai beber o duto, o álcool e o Ribeirão! Rarará. E mais uma pra minha série Os Predestinados. Um amigo foi se casar no cartório de Perdizes e adivinha o nome da escrevente? Claudia CARRASCO! Rarará!
E o Preconceito Não Dorme, capítulo 4! Universidade Mackenzie lança Manifesto Contra a Lei da Homofobia! Mas aceita mensalidade de aluno gay numa boa. Rarará. UFA! Se continuar assim, eu vou acabar escrevendo uma novela mexicana intitulada "O Preconceito Não Dorme". Rarará.
A situação está ficando periclitante! Ainda bem que nóis sofre, mas nóis goza!
Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!

simao@uol.com.br


Folha de S. Paulo, 19 de novembro de 2010

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

crônica












Procurando a tônica
(Luís Fernando Veríssimo)

Sabe bem quem faz musica que, principalmente no improviso, não se pode perder de vista a nota tônica. Ela é uma espécie de farol para quem navega na invenção musical. Sabendo onde ela está nem o navegador mais intrépido se perde.

Mas quem não sabe qual é a tônica de saída pode ter alguma dificuldade em encontrá-la. E só a identificar tarde demais, quando seu improviso desorientado já tiver se destroçado contra os corais.

Não é fácil descobrir a tônica de uma era, ou de um governo. Ela geralmente só se revela no futuro, a historiadores ou arqueólogos, e mesmo assim nem sempre com clareza.

Qual foi a tônica da sucessão de governos que tivemos no Brasil depois do regime militar? O Fernando Henrique pulou todas as administrações anteriores e posteriores às dos militares e o próprio regime militar e declarou que seu governo representava o fim da Era Vargas.

Quem poderia, com mais justiça, reivindicar ser o fim de tudo que Vargas simbolizava seria o breve governo Collor, com seu choque de neo-liberalismo, mas o Fernando Henrique tem direito à sua autoavaliação.

A tônica de todo o período seria então a transformação do estado brasileiro de acordo com a visão liberal, que o Fernando Henrique continuou e o PT de Lula combateu mas não interrompeu? Só uma prolongada reverberação do choque do Collor?

Na música, só para complicar, existem a tônica e a subtônica. Talvez a subtônica da era tenha sido esse lento e acidentado distanciamento do velho regime e seus velhos hábitos. E a tônica, as reincidentes manobras do patriciado nacional para protelar uma real democratização do país, que vem desde a segunda queda de Vargas, passa pela reação às "reformas de base" no governo Jango e pelo golpe de 64 e a demonização do PT e inclui até — se você quiser ser detalhista — a adesão do PT à política econômica do governo anterior para poder se eleger.

A "classe perigosa", como era chamado o povão antes da Revolução Francesa, chegou ao poder prometendo não ser muito perigosa. Mas conseguiu distribuir renda, aumentar a classe consumista e seu poder aquisitivo e criar engarrafamentos de trânsito nunca antes vistos.

No futuro os historiadores nos dirão se a tônica do governo Lula foi, afinal, a ascensão social inédita ou apenas outra protelação.

Celso Daniel morreu por se tornar "estorvo" a corruptos

Rosanne D'Agostino, UOL

No júri popular do primeiro dos réus no caso Celso Daniel, o promotor Francisco Cembranelli afirmou nesta quinta-feira (18) que Celso Daniel morreu porque pretendia deter o enriquecimento pessoal, fruto de corrupção, dos envolvidos em um escândalo de fraude e propina na Prefeitura de Santo André (SP).

Marcos Roberto Bispo dos Santos, acusado pelo assassinato ocorrido em 2002, está foragido, mas o julgamento, que teve início por volta das 10h, acontece mesmo sem sua presença no Fórum de Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. Ele é julgado por cinco mulheres e dois homens. O veredicto deve sair ainda nesta tarde.

Em uma hora e meia reservada à acusação, o promotor Francisco Cembranelli reforçou a alegação de que o assassinato foi cometido com o objetivo de assegurar a continuação dos desvios na prefeitura.

Segundo ele, Celso Daniel era conivente até o momento em que os envolvidos passaram a enriquecer às custas das propinas, e não só a abastecer os caixas do Partido dos Trabalhadores.

O promotor negou se tratar de um crime comum. “Para aqueles que almejavam o enriquecimento ilícito, Celso Daniel passou a ser um estorvo”, disse.

O promotor disse não querer transformar o PT em réu no processo, que não tem nenhum interesse político na causa, mas afirmou que é necessário citar o partido porque este faz parte de um contexto do assassinato.

“Celso Daniel tinha importância no partido e as pessoas da prefeitura estavam ligadas. Que há um escândalo envolvendo a prefeitura de Santo André, isso é óbvio”, disse ele, afirmando que há provas dos desvios de verba para campanhas do PT, incluindo a que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva em 2002, e contas pessoais dos envolvidos.

Leia mais em Celso Daniel morreu por se tornar "estorvo" a corruptos em Santo André

do blog do noblat

Rara sensibilidade...

Merece estudo a sequência de desencontros da Polícia Federal com ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Jr. Primeiro, intimou-o para depor no exato dia da morte do pai dele, senador Romeu Tuma.

...e rara coincidência


A PF vai ouvir hoje o delegado Romeu Tuma Jr (sobre o vazamento de sua conversa com o substituto Pedro Abramovay, na revista Veja) no dia do início do julgamento do caso Celso Daniel, que ele desvendou.

do site de claudio humberto.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Sponholz

Gracinha

Espantoso não é o marido da diretora da Petrobras e ministeriável Maria Graça Foster ter contratos com a estatal. É a existência dele.

do site de claudio humberto

Macaco Simão, do UOL

SBT! Troca Tudo Por Dinheiro!
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E por que a Hebe não bota as joias no prego da Caixa Econômica? Um brinco já salvava o SBT! Rarará!
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BUEMBA! BUEMBA! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! Depois dos predestinados, vêm Os Procurados. Olha essa faixa na Vila Madalena: "Procura-se galinha d'angola". Ah, essa já foi pra panela faz tempo! Rarará! E essa direto de Portugal: "Procura-se pinscher marrom que atende pelo nome de Fifi. Porém é surda". Rarará. "Rapaz solteiro procura solteira de 25 a 40 anos para compromisso e que seja PELUDA". Olha, o Brasil pode ser socialmente injusto, mas sexualmente tem pra todo mundo!
E o Seu Silvio? A PIPA DO VOVÔ NÃO SOBE MAIS! A pipa do vovô quebrou! E o SBT já mudou o Topa Tudo Por Dinheiro pra TROCA TUDO POR DINHEIRO!
Quero ver eles conseguirem trocar a Cristina Rocha. Quando aperta, afrouxa! Rarará!
E o comentando revela que o Ratinho vai fazer exame de DNA em todos os funcionários do PanAmericano. Pra descobrir quem foi que f@#%&odeu com o patrão! Rarará! E um amigo estava no aeroporto quando viu um "banner" perfeito pro Silvio Santos: massagem anticrise financeira. Rarará!
E por que a Hebe não bota as joias no prego da Caixa Econômica? Um brinco já salvava o SBT! Rarará! E a Dilma vai lançar um PAC pro Silvio Santos: Programa de Auditório Caloteiro! E quem vai fazer a auditoria? O auditório. Auditoria de auditório!
O preconceito não dorme! Depois dos nordestinos, vêm os gays! "Gays agredidos por meninos de classe média na Paulista." Aos chutes e pontapés e golpes de lâmpada! E foram soltos. É aquela velha história: filha de pobre é puta e filha de rico é excêntrica. Filho de pobre é motoboy e filho de rico é playboy!
E como disse aquele gay: "Todo pitbull é uma Lassie enrustida". Rarará. E como disse aquele pitboy: "Eu não sou homofóbico, eu só não gosto de viado".
Tem gente que fala: "Eu sou preconceituoso, e daí?". E daí que é crime. Rarará.
Vou adotar essa também: "Eu sou terrorista, e daí?". "Eu cuspo na rua, bato em mulher e corto árvore, e daí?" E daí que estamos evoluindo para o Homem de Neandertal. Homem 2011: Homem de Neandertal! Rarará!
Ainda bem que nóis sofre mas nóis goza.
Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!

simao@uol.com.br


Folha de S. Paulo, 17 de novembro de 2010

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

DEM oferece ao PMDB tempo na TV e maior bancada

A negociação para a fusão do DEM, revelada com exclusividade nesta coluna na segunda (8), oferece dois trunfos ao PMDB: tempo maior na TV, na próximas eleições, e o acréscimo de 43 deputados à bancada do partido de Michel Temer, que passaria de 79 para 122, assegurando o direito de indicar o próximo presidente da Câmara. O PT elegeu 88 deputados e, segunda maior bancada, perderia a sonhada presidência.

Consequência
A fusão com o DEM garantiria a presidência da Câmara a Henrique Alves (RN), amigo de Michel Temer, sem precisar de acordo com o PT.

Egocentrismo
No DEM, as negociações para a fusão com o PMDB são atribuídas ao prefeito paulistano Gilberto Kassab, candidato ao governo em 2014.

Senado contra
O líder do DEM no Senado, Antonio Carlos Junior (BA), é contra a fusão. Acha que o DEM deve manter-se coeso e ainda mais aguerrido.

‘É um crime’
O deputado Onyx Lorenzoni (RS) promete resistir. Considera “um crime antidemocrático” a extinção do DEM e a consequente fusão ao PMDB.

do site de claudio humberto.

Macaco simão, do UOL

Ueba! Gianecchini no Pintos!

E o que o Gianecchini foi fazer no Piauí? Levantar a bola do Pintos. Rarará! E diz que ganhou 200 mil


BUEMBA! BUEMBA! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! Direto do País da Piada Pronta!
Gianecchini faz comercial do Pintos! Por quê, ele tem dois? Rarará! Eu explico. Abriu um novo shopping em Teresina, Piauí: PINTOS SHOPPING! E o garoto-propaganda: Gianecchini. E o slogan genial do shopping? "PINTOS: tudo de que você mais gosta no lugar que você sempre quis!". E uma amiga: "AH, EU VOU LÁ!". Rarará. E virou hit na internet. O comercial bombou na web!
E já recebi mais de 200 e-mails com a foto do PINTOS! Shopping! Enorme! E um amigo meu do Piauí: "Nós, teresinenses, temos um Pintão". Rarará! E o que o Gianecchini foi fazer no Piauí? Levantar a bola do Pintos. Rarará! E diz que ganhou R$ 200 mil. Ah, o Pintos pagou 200 paus! E o agente do Gianecchini: "No Piauí não tem esse duplo sentido, é o nome duma respeitada família". E a família tem outra loja: Pintos Eletrônicos! Rarará! Ô esculhambação!
E a Dilma? A Dilma quer onze mulheres no Ministério! A República das Periquitas. Acho ótimo! O problema é se elas tiverem TPM todas ao mesmo tempo. Uma TPM coletiva. Rarará! E atenção! Novas medidas da Dilma! As novas medidas da Dilma? Noventa de busto, 198 de quadril e dois metros de topete!
E agora as verdadeiras medidas da Dilma: 1) Luzes Para Todas: toda mulher terá direito a ir ao cabeleireiro uma vez por semana. 2) Ampliação de vagas: para mulheres em estacionamento de shopping, aumento de até 30% no tamanho das vagas. 3) Minha Casa, Minha Família: toda brasileira terá direito de trazer a mãe pra morar com o casal. E cunhado desempregado também pode. Só não pode sobrinha vinda do interior pra não dar rolo. 4) PAC, Programa de Aceleração do Casamento: nenhuma brasileira poderá ser enrolada pelo namorado por mais de 12 meses! Rarará. O que vai ter de piada machista nos próximos 4 anos! Feministas X Masculinistas!
E a Dilma é o novo Zagallo: Vocês vão ter que me engolir! Eu engulo só se ela tirar aquele laquê. Não gosto de nada crocante!
E, eu como são-paulino, tenho que receber um monte de e-mail desaforado dos corintianos: "E aí, freguês, quer CPF na nota?". Não quero nada na nota porque eu não compro nada de corintiano! Por motivos óbvios! E sabe como vai ser o novo nome do estádio do Corinthians? DILMÃO! Nóis sofre, mas nóis goza!
Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!

simao@uol.com.br


Folha de S. Paulo, 11 de novembro de 2010

LÍDICE E CÉSAR COTADOS PARA VIRAR MINISTROS

Senadora eleita ocuparia o Turismo

De acordo com especulação publicada no jornal A Tarde, a senadora eleita Lídice da Mata (PSB) é um dos nomes cotados para assumir o Ministério do Turismo. A seu favor, o fato de ser mulher, já que Dilma Rousseff teria imposto uma cota de um terço das pastas para o gênero feminino. O senador César Borges (PR) surge como um nome para a pasta dos Transportes, mas sem tanto favoritismo. O atual ministro, Alfredo Nascimento (PR), como admite o líder do PR no Senado, João Ribeiro (TO), que afirmou que "(o nome do partido é o Alfredo Nascimento) ele é o nome de consenso". Pesa a favor de Lídice ainda o fato de ser aliada do governador Jaques Wagner (PT). A deputada foi presidente da Comissão de Turismo da Câmara e prefeita de Salvador.

do Bahia Notícias.

Comentário do blog: O PT baiano não gostaria disso, pois, além de fortalecer dois possíveis candidatos à prefeitura de Salvador - ou ao governo da Bahia - ainda colocaria como Senador, Nestor Duarte, do PDT.

DILMA DEFENDE SALÁRIO MAIOR PARA MINISTROS

A presidente eleita Dilma Rousseff não quis falar sobre a proposta de aumento do seu salário, mas, indiretamente, defendeu o reajuste, ao defender que os vencimentos de seus auxiliares sejam majorados. Indagada durante entrevista à imprensa no hotel em que está hospedada em Seul, na Coreia do Sul, Dilma afirmou: "De fato, alguma coisa tem de ser feita em relação ao salário dos ministros porque, caso contrário, nós não vamos ter ninguém para ser ministro do Brasil. (O salário deles) é muito defasado em relação ao mercado", disse a presidente eleita. Acontece que o salário dos ministros é vinculado ao do presidente (o reajuste do de Dilma provoca a reação em cadeia nos cargos do alto escalão do governo). Atualmente, os ministros têm salário de cerca de R$ 12 mil mensais. O do presidente da República é um pouco maior. Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) recebem R$ 26,7 mil e querem elevá-lo para R$ 30,6 mil. Deputados e senadores ganham cerca de R$ 16,5 mil e querem R$ 24,5 mil. Informações do Estadão.

sábado, 6 de novembro de 2010

Sala, copa e cozinha

Uma jovem estudante de Direito, desalentada com a vitória da petista Dilma Rousseff, ganhou fama ao clamar no Twitter o afogamento de nordestinos em benefício de São Paulo. O ódio da moça brotou em meio a uma campanha difamatória que irrigou expedientes eleitoreiros. Se na TV o marketing cuidou de dar boa aparência aos candidatos, na internet a coisa foi feia. Levante a mão quem não recebeu um único spam desqualificando os votos da população assistida pelo Bolsa Família. Sobre tal corrente, a psicanalista Maria Rita Kehl disse o que tinha de ser dito – e foi punida por isso. Assim estávamos na campanha…

A xenofobia da estudante paulista, no entanto, não é retrato das tensões do momento. É uma fotografia embolorada, guardada num fundo de armário, agora trazida à tona. Quem triscou fogo nos spams sabia que o ódio fermentava. Bastava uma faísca. Se tiver estômago, pode ler uma coletânea de tweets odientos — e odiosos — no Diga não à Xenofobia. A menina não está só.

A maioria dessas mensagens parte de jovens de mais ou menos 25 anos. O que leva a supor que muitos deem vazão a preconceitos ruminados à hora do jantar em família, da festinha do sobrinho ou do churrasco da faculdade. Está aí boa parte da festejada geração da internet, que confunde vida real com a vida em rede, mas se sente imune às consequências de atos online. Mostram os dentes no Twitter como se estivessem a salvo da luz do dia, como se não fosse dar nada. Mas deu, mano.

A moça que gostaria de afogar um nordestino em São Paulo acabou ela mesma por submergir. Deletou seu perfil ante a repercussão do caso, que lhe rendeu a protocolação de uma notícia-crime pela OAB de Pernambuco no Ministério Público Federal em São Paulo. O escritório de advocacia onde estagiava apressou-se em dizer que ela não despacha mais por lá. O caso foi parar até nas páginas do britânico Telegraph. Vários outros “bacanas” seguiram os passos da menina e desapareceram do Twitter. Talvez arrependidos do um ato impensado, da ausência completa de reflexão ou, mais provável, da ameaça de punição legal. Quem sabe ainda há tempo para deixar as trevas.
Ironicamente, o aguardado uso da internet nas eleições ajudou a liberar o que há de mais retrógrado entre nós (embora o poder transformador da rede esteja muito além disso). Parecemos recuar 50 anos em relação a direitos civis. Houve até o retorno de mortos-vivos, grupos pouco representativos e de triste memória. Não bastasse o proselitismo religioso, a ação das militâncias, oficiais e oficiosas, a campanha na internet descambou para baixaria geral. Conhecido o resultado da eleição presidencial, viria o pior: o insulto aos eleitores, desclassificando-os.

Enfim, é uma questão de classe; não de compostura. Uma parte dos jovens que se julgam classe A levantou-se da sala de jantar para reinstaurar a separação da copa e da cozinha, sem se dar conta de que a divisão dos cômodos já não é tão sólida. O que move tanto ódio? Passionalidade do clima eleitoral não é o suficiente.

Nunca na história deste país (tá, essa foi só para provocar) se falou tanto em classes C e D e E. Estão todos os dias na imprensa; chamam atenção pelo crescente poder de consumo. E é a isto que a noção de classes parece se resumir hoje: consumo. Talvez esteja aí a raiva dessa moçada, muito mais identificada com bens do que com valores.
Identificar-se por aquilo que se consome pressupõe um sentimento de exclusividade. “Eu tô dentro e eles, fora”. Uma concepção de vida alimentada e também confrontada pela massificação do consumo. A tensão desponta quando “eles”, os esfarrapados, começam a ter o que “eu” tenho. A exclusividade mingua, e o povão chega chegando, sentando ao seu lado no avião. É preciso descolar novos meios para diferenciar uns dos outros. A desqualificação é um deles.

Um dos legados desta eleição embalada por baixarias é uma tensão que parece escapar da acomodação sobre a imagem construída pelo mito fundador nacional. Descobrimos um pensamento ultra-conservador no Brasil, e ele pôs a cabeça para fora. Seria um exagero, no entanto, dizer que o país está dividido. Mas é igualmente um equívoco considerar que a identidade nacional sai ilesa – por definição, ela é lacunar, ao pressupor a relação com o outro. O que queremos de nós mesmos?

Mas na cabeça dessa moçada raivosa, nada disso seria necessário, e a harmonia se restabeleceria desde que todos estivessem nos lugares “certos”. Assim, estão prontos para experimentar o que consideram desenvolvimento e mal esperam a ocasião para pôr à mesa de alguma congregação do Tea Party uma iguaria nacional: uma saborosa broa de milho feita pela mãos da preta dócil que serve a casa.

Do site yahoo.

Justiça a caminho

Com seu testemunho e documentos, Bruno José Daniel Filho, mesmo em Paris sob a proteção do governo francês, ajuda os promotores de São Paulo a desvendar o esquema de corrupção implantado pelo PT em Santo André e que resultou no assassinato do seu irmão prefeito.

do site de claudio humberto.

Sponholz

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Cacique recifense

Fundador do PMDB, Liberato Costa Júnior cumpria seu sexto mandato na Câmara Municipal do Recife quando foi chamado ao Palácio do Campo da Princesas pelo amigo e governador Miguel Arraes que decidira lançar-se candidato a deputado federal e tinha a perspectiva de eleger (como elegeu) seis candidatos com a sobra dos seus votos. Liberato, você pode ser o representante de nosso grupo na Região Metropolitana, propôs. Liberato não se emocionou.
- Arraes, Brasília é muito longe. Lá, ninguém me conhece. Além disso eu gosto de almoçar em casa todos os dias.
No ultimo domingo, aos 86 anos, o "Velho Liba" se elegeu vereador para o 10º mandato no Recife.

Vergonha brasileira

Uma ausência será sentida no jantar pelos 25 anos da turma de engenheiros de 1975, do prestigiado Instituto Mauá de Tecnologia, de São Paulo: Bruno José Daniel Filho, irmão do prefeito assassinado de Santo André (SP), Celso Daniel. É refugiado político em Paris.

do site de claudio humberto

Macaco Simão, do UOL

Ueba! Dilma lança Bolsa Sutiã!



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Ela vai apresentar o ministério em blocos: Bloco dos Sujos, Bloco de Ipanema e Balança Rolha
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BUEMBA! BUEMBA! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! Manchete do Sensacionalista hoje: "Dilma confirma Serra na Agricultura. Como espantalho". Rarará!
E o Lula diz que o governo vai ser a cara da Dilma. Cruzes, cara de ressaca de vinho Chapinha! Tamo frito e torrado.
Chama o Dr. Hollywood para dar um jeito! Rarará!
E o Eramos6 mostra como vai ser a montagem do ministério: o Lula dá as cartas, o Temer dá o morto e a Dilma bate. Rarará!
E ela disse que vai apresentar o ministério em blocos: Bloco dos Sujos, Bloco de Ipanema e Bloco do Balança Rolha!
A Dilma vai lançar o Bolsa Sutiã. Nada faz mais justiça social que o sutiã: oprime os grandes, levanta os caídos e protege os pequenos.
O mundo é das mulheres. Ainda bem. Rarará.
Efeito Dilma. Com a mulher gritando para o marido: "Vai botar o lixo para fora, senão eu ligo para a Dilma". Rarará.
"Faz a sobremesa, lava a louça e levanta a tampa para fazer xixi, senão eu ligo para a Dilma." E estou adorando os modelitos da Dilma.
Faz a linha confeitaria Terror aos Pedaços: tirou o amarelo musse de maracujá e apareceu pudim de leite condensado! Rarará!
E últimas notícias: Ana Maria Braga não tem periquita. Tem papagaio. Rarará!
E o Salão do Automóvel, gente? Carrão e gostosa. Sendo que a gostosa tem mais airbag que o carrão. Rarará!
E um amigo meu diz que vai para o Salão do Automóvel para ver duas coisas: "O carro que comprarei e a mulher que comerei. Daqui a 20 anos!". Rarará!
Todo mundo se apertando para ver um carro que ninguém pode comprar. Parece cachorro babando em máquina de frango de padaria. Rarará!
Pelo preço dos carros, eu vou acabar comprando um jegue. Com tração nas quatro patas. Jegue off-road. E o maior Salão de Automóvel do mundo é Dubai!
E as marias-gasolinas? Eu tenho a foto duma maria-gasolina ao lado duma Ferrari no estacionamento do salão com o cartaz: "Eu vou dar o fiofó para o dono desse carro". Rarará! Nóis sofre, mas nóis goza.
Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!

simao@uol.com.br


Folha de S. Paulo, 05 de novembro de 2010

Sarney barra projeto que limita o papel do vice

O presidente do Senado, José Sarney, tranqüilizou o vice-presidente eleito Michel Temer (PMDB): não vai a votação no plenário, e, se for, nem sequer teria chance de aprovação, a Proposta de Emenda Constitucional que reduz o vice a substituto temporário do presidente, excluindo a possibilidade de assumir em definitivo. A PEC foi aprovada esta semana na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

Sem chances
O projeto precisa passar duas vezes pelo plenário do Senado antes de ser enviado à Câmara. Juntos, PT e PMDB dominam ambas as Casas.

‘É pessoal’
Michel Temer se sentiu pessoalmente atingido pela iniciativa do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), limitando o papel do vice.

Indelicadeza
O vice-presidente eleito achou que Demóstenes foi indelicado com ele e com Dilma Rousseff, que recentemente enfrentou grave enfermidade.

Temporário
Pela proposta, o vice seria substituto temporário. Em caso de morte, doença grave ou impeachment, novas eleições seriam convocadas.

do site de claudio humberto.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Academia de ciências da Bahia

Roberto Santo, ex-governandor e professor, está reunindo a nata acadêmica baiana para fundar a Academia de ciências da Bahia. Em breve, fará o anúncio oficial.
Do Jornal A Tarde.

PT hostiliza Pimentel e o trata como ‘traidor’

Além de perder a eleição para o Senado, o ex-prefeito de BH Fernando Pimentel perdeu o respeito do presidente Lula e do PT. A presença dele no palco, tentando se juntar aos demais “papagaios de pirata, durante discurso de Dilma Rousseff, domingo à noite, foi rechaçada pelos próprios assessores da presidenta eleita sob os gritos de “traidor”. Dilma viu tudo e nada fez para desautorizar a hostilidade.

Pegou malNa campanha para o Senado, Fernando Pimentel criou o comitê “Pimentécio”, associando-se ao ex-governador tucano Aécio Neves.

‘Dos sonhos’
O comitê “Pimentécio” batizou de “chapa dos sonhos” Fernando Pimentel e Aécio para o Senado e Anastasia para o governo mineiro.

PesadeloA “traição” de Fernando Pimentel, segundo os petistas, incluindo Lula, derrotou Helio Costa e o vice Patrus Ananias para o governo mineiro.

do site de claudio humberto.

Lula pode assumir a secretaria-geral da Unasul

Após deixar o governo ou mesmo antes disso, o presidente Lula poderá assumir o cargo de secretário-geral da Unasul, a União de Nações Sul-Americanas, em substituição ao ex-presidente argentino Néstor Kirchner, recém-falecido, que havia sido eleito em maio deste ano. Teoricamente, a sede da Unasul fica em Quito, capital do Equador, mas na prática Lula pode transferi-la para Brasília ou São Paulo.

Areia demaisLula sonhava com a secretaria-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), mas era areia demais para o seu caminhãozinho.

Tratado continentalA Unasul foi criada por tratado, em Maio de 2008, em Brasília, durante a III Cúpula de Chefes de Estado dos doze países da América do Sul.

Mandato renovávelA ex-presidenta do Chile Michelle Bachelet foi a primeira secretária-geral da Unasul. O mandato é de dois anos, renovável uma vez.

do site de claudio humberto.

O profeta

Por mais de duas vezes, na saborosa coluna no Globo, o excelente escritor João Ubaldo Ribeiro vaticinou que, no máximo em dois anos, Lula e Dilma estarão brigados, e enfatizou: “quem viver, verá.”

do site de claudio humberto

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Meu amigo Ildásio - João Ubaldo Ribeiro lembra Ildásio Tavares









Depois dos quarenta, mais ou menos, a gente dificilmente faz amigos. Faz companheiros, aliados, cúmplices, sócios, correligionários, o que lá for, mas amigos mesmo, desses que conhecem a alma da gente, desses com quem às vezes a gente conversa sem precisar falar, desses que, mesmo sem nos dar razão, ficam do nosso lado, desses que carregam com eles lances fundamentais de nossa história, amigos que se abraçam com calor depois de uma longa ausência, amigos com quem se quer partilhar todas as alegrias, nossas e deles, amigos de raiz, esses amigos se fazem ainda cedo. A vida afasta alguns, talvez muitos, mas os que permanecem são suficientes para provar o valor supremo da amizade, o sentimento mais nobre que podemos abrigar.

Quanto mais velhos ficamos, menos desses amigos fazemos e mais nos reaproximamos dos antigos. Com a idade se vão as ilusões que nos arrebatavam na juventude, juntam-se os desenganos, brota um certo cinismo tido na conta de sabedoria, cresce talvez o ceticismo quanto à natureza humana. E fazer uma nova amizade dá muito trabalho, não é uma empresa simples, enquanto os dois candidatos a amigos passam um ao outro o seu perfil e a biografia que querem ter, se familiarizam com a personalidade de cada um, decidem sobre concessões mútuas e, enfim, se entregam a um período de sintonia que frequentemente não se completa, dá mesmo muito trabalho.

Também quanto mais velhos ficamos, vamos compreendendo com maior vividez como os amigos são importantes, muito mais importantes do que imaginávamos antes. Os amigos compõem a nossa identidade, quem entende nossos amigos nos entende um pouco, quem conhece nossos amigos nos conhece um pouco. Somos vistos e avaliados não apenas pelo que temos de individual, mas também pelo que nossos amigos nos acrescentam, até porque aprendemos com eles, e eles conosco. E, a par disso, como é bom contar com um interlocutor que nos ouve e quer genuinamente o nosso bem, que desperta em nós o que de melhor temos, que nos traz lembranças alegres e cuja convivência nos deixa um pouco mais em paz com a vida, e nos torna a existência menos solitária. Como, por tudo isso, são raros e preciosos os amigos, mais raros e mais preciosos a cada instante.

Quando morre um amigo assim, morremos também um pouco. Por ser lugar-comum, não deixa de ser verdade. Acabo de morrer um pouco, acabo de morrer bastante, porque morreu meu amigo Ildásio Marques Tavares, de quem jamais vou deixar de sentir grande saudade e cuja memória procurarei sempre honrar. As amizades não se explicam, acontecem espontaneamente e amadurecem com o convívio. Minha amizade com Ildásio veio de afinidades descobertas desde a adolescência e se fortaleceu ao longo dos anos, culminando em compadragem, porque ele me convidou para batizar seu filho Gil Vicente. Lemos juntos, escrevemos juntos, fizemos farras juntos, viramos noites estudando juntos, aprontamos happenings juntos, juntos reformamos o Brasil e o mundo. Sua memória certeira guardava praticamente todos os momentos dessa convivência — e tudo agora lá se foi, lá me fui eu também um pouco, a recuperação é impossível.

Perda pessoal muita dura de enfrentar, é difícil estimar sua extensão, o vazio que vai deixar. Só sei que uma grande referência minha desaparece, uma das mais importantes, desde que Glauber morreu. Ildásio não tinha nada a ver com Glauber, mas com ambos eu podia aparecer de peito aberto, mostrar fraqueza, pedir palpite, conversar desguarnecido, abrir segredos. E ambos seguraram minha barra, quando enfrentei vicissitudes para as quais não estava preparado, me acudiram quando precisei de força. Até hoje não me habituei à ausência de Glauber e sei que não vou habituar-me à ausência de Ildásio, o mundo ficou desfalcado.

E a Bahia também ficou desfalcada. Ildásio era um intelectual superior, conhecedor íntimo do ofício das letras, de senso crítico aguçado e erudito. Talvez isso não se percebesse com facilidade, por trás de seu comportamento muitas vezes desabusado, sua poesia satírica (de magnífica qualidade e da qual nem amigos como eu escapavam), seus modos informais e irreverentes. Escritor de cultura sólida, ensaísta informado e sensível, poeta laureado, meu compadre Ildásio era, além disso, um homem bom, de belos sentimentos e apego a causas nobres. E, para mim, sobretudo um velho amigo de fé, um grande amigo, insubstituível amigo, querido amigo, saudoso amigo, que Deus o tenha em Sua glória.

do blog sopa de poesia
Lulita
Os argentinos apelidaram a presidenta eleita Dilma Rousseff de “Lulita”. Ela é chamada assim nas ruas e até nos jornais

do site de claudio humberto

http://www.viajandocomlucianadias.blogspot.com

Meu povo, olha aí um blog legal, da amiga e apresentadora - das boas! - Luciana Dias.
Vale a pena.
Depois comentem, por favor.
Aquele abraço!
Afonso Dantas

CACAU PRODUZIDO EM ILHÉUS É O MELHOR DO MUNDO

O cacau produzido na fazenda São Pedro, em Ilhéus, é o melhor do mundo na categoria “cacau chocolate”, vencedor do concurso internacional de amendôas de cacau de Paris, realizado na última sexta-feira (30), no Salon du Chocolat. As amêndoas produzidas em Ilhéus por João Tavares superaram as 150 amostras de 20 países. “Isso é fruto do trabalho que estamos realizando há três anos. Plantamos aqui uma semente e abrimos as portas do mundo para o nosso cacau”, disse o produtor.
Para o secretário estadual da agricultura, Eduardo Salles, a vitória da Bahia no concurso internacional é o reconhecimento de que o estado produz cacau de qualidade e que está entre os melhores do mundo.

Outra grande conquista, foi a resolução que permite pagamento das parcelas do Pesa com até 60% de redução. O secretário destacou que a vitória é dos produtores e do governador Jaques Wagner, que três dias após sua reeleição o enviou à Brasília para defender junto aos ministérios da agricultura e da fazenda propostas de resolução das pendências da dívida do cacau.

do blog do Gusmão

A Evolução da Educação:

Antigamente se ensinava e cobrava tabuada, caligrafia, redação, datilografia...
Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas,
Práticas Industriais e cantava-se o Hino Nacional, hasteando a
Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas...
Leiam o relato de uma Professora de Matemática:


Semana passada, comprei um produto que custou R$ 15,80. Dei à
balconista R$ 20,00 e peguei na minha bolsa 80 centavos, para evitar
receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou
olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que
fazer.
Tentei explicar que ela tinha que me dar 5,00 reais de troco, mas ela
não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la.
Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela
aparentemente continuava sem entender.
Por que estou contando isso?
Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950,
que foi assim:
1. Ensino de matemática em 1950:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda.
Qual é o lucro?
2. Ensino de matemática em 1970:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00. Qual
é o lucro?
3. Ensino de matemática em 1980:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Qual é o lucro?
4. Ensino de matemática em 1990:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00
5. Ensino de matemática em 2000:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
O lucro é de R$ 20,00.
Está certo?
( )SIM ( ) NÃO
6. Ensino de matemática em 2009:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00
7. Em 2010 vai ser assim:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.
(Se você é afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra
minoria social não precisa responder).
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00


E se um moleque resolver pichar a sala de aula e a professora fizer
com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos pois a
professora provocou traumas na criança.

Essa pergunta foi vencedora em um congresso sobre vida sustentável:

“Todo mundo está 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos...
Quando é que se 'pensará' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"


Profª Drª Vitória Solange Coelho Ferreira
Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC)
Núcleo de Saúde Coletiva

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Tricampeão do mundo de surfe morre aos 32

Havaiano voltava para casa após etapa de Porto Rico do Circuito Mundial

Redação CORREIO

Uma notícia trágica pegou o mundo do surfe de surpresa nesta terça-feira. O havaiano Andy Irons, tricampeão mundial, morreu na cidade de Dallas, quando voltava de Porto Rico para o Havaí. A causa da morte ainda não foi confirmada oficialmente, mas especula-se que o surfista de 32 anos teria contraído dengue em Portugal. De lá, voou para Porto Rico, onde disputaria nesta semana mais uma etapa do Mundial, mas não conseguiu competir porque estava doente. Na volta para casa, fez uma parada no Texas e, passando mal, não conseguiu pegar o outro voo para o Havaí. Ele teria morrido em um hotel em Dallas.

A notícia da morte foi confirmada por Jodi Wilmott, porta-voz da Tríplice Coroa Havaiana.

A página do Facebook da mulher de Andy, Lyndie, recebeu várias mensagens de apoio de amigos. Lyndie, que não

viajou para Porto Rico, está grávida de oito meses, e o filho do casal tem previsão para nascer em dezembro. Na segunda-feira, ela tinha colocado mensagens na página comentando a festa de Haloween da família.

Irons nasceu no dia 24 de julho de 1978 em Oahu, no Havaí. Começou a surfar aos 8 anos e venceu sua primeira competição como profissional em 96, aos 18 anos. Foi tricampeão mundial em 2002, 2003 e 2004, ficando em segundo lugar nos dois anos seguintes (atrás de Kelly Slater). Entrou para o Surfing Walk of Fame, na Califórnia, em 2008. As informações são do Globo Esporte

do Ibahia

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Brown dupla face

Compositor lança dois álbuns contrastantes, um intimista e outro extrovertido, e volta a fazer shows no Brasil, depois de passar anos mais presente em palcos

Lauro Lisboa Garcia - O Estado de S.Paulo

Carlinhos Brown, o timbaleiro-tribalista, retoma sua carreira no Brasil, depois de anos mais presente no cenário internacional, com dois álbuns simultâneos e contrastantes: Diminuto (intimista e orgânico) e Adobró (dançante e eletrônico). Parece um contrassenso que - como Moska, Nina Becker, Zeca Baleiro, Maria Bethânia, Francis Hime, Skank - ele venha a engrossar o rol dos artistas que chegam ao mercado, a despeito da tão propagada crise de vendas de CDs, com trabalhos duplos. Lançados pela Sony Music, os discos tiveram patrocínio do projeto Natura Musical e Diminuto está disponível para download grátis e legal até o dia 21 de novembro.

"Somos a indústria, não o mercado. Quem está com deficiência é o mercado, não nós, que produzimos", justifica Brown. "E ainda há muitos consumidores de CD. Eu defendo o conceito do CD, muito mais do que o produto físico. O que é a internet para a música? Um agente compilatório, não é conteúdo", diz. Envolver-se com o conteúdo para ele não é apenas ouvir música, mas saber quem a está fazendo. E saber que para que o produto seja finalizado é preciso reunir uma equipe.

Brown iniciou a turnê Romântico Ambiente (título de uma faixa de Diminuto) em Salvador no dia 22, tocaria no Recife ontem e depois vai ao Rio (10/11) e Fortaleza (11/12). Ainda não tem data definida para São Paulo, onde não se apresenta há muitos anos. Quer vir para cá, provavelmente em janeiro de 2011, combinando show com exposição de suas pinturas. Ele diz que vê o patrocínio que recebeu da Natura como uma espécie de mecenato, diferentemente da maioria dos patrocinadores, que "não viram parceiros". O orçamento que tinha disponível não cabia para dois discos, "mas era um empurrão", então ele bancou a parte que faltava.

Brown tem muita música no acervo, então por que não botar pra fora de uma vez? Só que o que apresenta agora é um pouco diferente do que os fãs da Timbalada ou dos Tribalistas conhecem dele, embora haja elementos de ambas as partes nos dois discos e também ressoem em trabalhos solos anteriores. "Quis fazer um disco de canções, mais "raiz", com sambas, melodias e o Nordeste", explica, referindo-se a Diminuto. "Queria fazer samba, mas também fazer sertanejo, mas não esse contemporâneo, mas o sertanejo calcado na força étnica dos celtas, desde o norte da Europa até a Galícia, e o Brasil de Luiz Gonzaga, Edu Lobo e Dominguinhos." E daí as influências exemplares que eles têm sobre Maria Bethânia, Marisa Monte e até a própria Timbalada e o Olodum, como localiza Brown.

Embora já tenha composto diversos sambas - como Vide Gal, que foi lançado por Daniela Mercury e regravado por Mart"nália e Martinho da Vila para a trilha do filme Era Uma Vez... (2008), de Breno Silveira -, Brown nunca tinha gravado tantas canções do gênero como em Diminuto. E aqui ele se cerca de feras cariocas, como o cavaquinista Mauro Diniz, o violonista Gabriel Improta e o baixista Alberto Continentino. Até o sogro Chico Buarque diz um texto de Brown no sambolero Mãos Denhas.

Fluência no samba. "Meu parentesco distante com Assis Valente, me dá essa noção de que meu samba não tem morada ou estação", diz Brown. "Meu mestre Pintado do Bongô foi que me falou muito sobre isso. E por mais que ele tenha me ensinado sobre samba, foi enfático ao dizer que bom sambista é aquele que toca tudo, não apenas samba. Foi ótimo eu ter ido pro lado do pop-rock, pro carnaval, mas o samba é talvez o tipo de música que eu faça com mais fluência." Ele cita como exemplos os sambas melódicos O Bonde do Dom, Universo ao Meu Redor (gravados por Marisa Monte, sua parceira) e Margarida Perfumada, hit retumbante da Timbalada nos carnavais de rua. "Um dos mais bonitos que já fiz é Samba Sinfonia, em que chamei Alcione pra cantar comigo."

Além de novos agregados, como o multi-instrumentista Marcelo Jeneci, que toca acordeão e piano de armário em Vi, Voou e Pestaneja, Brown conta em Diminuto com diversos parceiros de projetos anteriores, como os músicos Davi Moraes, Pedro Baby, o arranjador Jaques Morelenbaum, os produtores Alê Siqueira, Beto Neves e Liminha.

Os Paralamas do Sucesso, que participam de Verdade, Uma Ilusão (parceria dele com Arnaldo Antunes e Marisa Monte), também tocam em Yaraha, de Adobró. O número de participantes nesse outro álbum não é menor, tendo o baiano Mikael Mutti e o americano Carl Golembeski como destaques na produção. Outra curiosidade é o cineasta espanhol Fernando Trueba falando um texto incidental de Carlos Rennó em Desde. Trueba, que se considera "quase baiano", dirigiu O Milagre do Candeal, em que mergulha na ligação do trabalho musical e social de Brown no bairro de Salvador, onde tem um complexo de estúdios, Ilha dos Sapos, onde grande parte dos dois discos foi gravada.

Eletrônica artesanal. Muito antes do álbum duplo Candyall Beat (2004), o músico já tinha feito experiências com a eletrônica que anima Adobró. No primeiro álbum solo, Alfagamabetizado (1996), ele colocava fader no bongô, como relembra agora. "A eletrônica que eu busco tem de ser artesanal", diz. Ou seja, ao usar sampler não copia nada já feito, apenas filtra pelas ferramentas eletrônicas os sons que produz organicamente.

Brown conta que agora pretende realizar uma sinfonia urbana, em que a proximidade com o mar deve dar um tom poético.

do Estadão.com.br

Salvador

Pacto: Acabou a eleição, vamos só falar de coisas boas, produtivas e pró-ativas. Mas também de algumas coisas boas, antigas. Por exemplo, tô com saudades do tem-dem-dem, que nada mais é do que o som do berimbau, que marcou e marca muito, Salvador.
Tô com saudades de Salvador, mas não da Salvador recém fabricada, mais
cosmopolita - que é muito boa, por sinal, também adoro - mas daquela
Salvador, do Colon, do Mercado Modelo, da Pedra Furada, da lambreta nos
Internacionais, do Djalma, do Boteco do Faria, da Lavagem do Bonfim (não
é do Bonfim Light, é da Lavagem mesmo), das barracas de praia, da Fonte
Nova, dos ensaios da Timbalada no Guetho, de muita coisa...

Afonso Dantas