terça-feira, 12 de março de 2013

Brasileiro ainda prefere mídias tradicionais, aponta pesquisa

Gasto médio do país no setor é de US$ 15 ao mês

por propmark




O brasileiro é o povo que mais investe no consumo de mídias tradicionais — televisão, rádio, jornais e revistas — no mundo, aponta uma pesquisa realizada pela KPMG International. A média de gasto dos habitantes locais com esse setor é de US$ 15 ao mês. Os gastos com os meios tradicionais são duas vezes e meia maior que a quantia destinada à mídia digital, que registra média de US$ 6 ao mês. Ainda assim, o Brasil é o país com a segunda maior média de consumo de mídias digitais, atrás somente da China.
O levantamento da KPMG, intitulado "Debate Digital 2013 – Emergência do consumidor digital multitarefas", constatou ainda que a televisão, o rádio e veículos impressos ainda são as mídias tradicionais mais usadas internacionalmente. Mesmo esse cenário refletido no Brasil, porém, o país registrou a maior média de tempo gasto em redes sociais e canais de notícias online.
Multitarefa
A pesquisa considerou também o usuário multitarefa, que consome dois tipos de mídia ao mesmo tempo. No Brasil, a atividade mais realizada foi ver televisão e acessar a internet por motivos que não sejam navegar nas redes sociais, por meio de um PC ou laptop, com 57% dos apontamentos. Outra recorrência foi ouvir rádio e acessar a internet por outros motivos que não interagir com redes sociais, a partir de um PC ou laptop, com 39%; e assistir TV ao acessar uma rede social, com 37%.
Com relação à preferência de consumo, os brasileiros apreciam variedade de conteúdo online, mas ainda preferem assistir televisão em aparelhos convencionais. Outro ponto destacado pela pesquisa é que os consumidores brasileiros (62%) também estão dispostos a receber publicidade em seus dispositivos móveis ou em seus PCs em troca de conteúdo gratuito.
Foram entrevistados nove mil consumidores distribuídos por nove países: Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Espanha, Reino Unido, Austrália, China, Cingapura e Brasil. Por conta da grande extensão dos territórios brasileiro e chinês, o levantamento considerou, nessas localidades, somente as populações das regiões metropolitanas.

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