terça-feira, 17 de novembro de 2015

Quanto VALE um rio DOCE?
E seu gosto AMARGO, quanto VALE?

Sobre lamas e bombas

Vivemos momentos de destruições. De patrimônio. De reputações. De vidas. Sobretudo de vidas.
Vivemos com medo. Sim...o momento é de medo. Sim, temos medo. Devemos ter medo? Sim, devemos ter medo. O ponto de partida da coragem é o medo. E, a partir desse medo, reagir. Lutar. Mudar. Lutar para mudar.
As bombas dos terroristas que calaram a boemia parisiense, as bombas do Congresso e do Governo calando a voz sufocante de quem acredita em um País sempre do futuro e as bombas que eram - e ainda são - as gestões de obras pelo País, sejam de responsabilidade pública ou privada, como as que calaram as vidas humanas e de bichos e plantas no agora amargo Rio Doce. Bombas de efeito rápido ou tardio, mas a que estamos sempre sujeitos, sem escudos, sem proteção.
Os estampidos diários de tiros que matam, a torto e a direito, gente em todo mundo e principalmente nesse nosso País que sangra a níveis e volumes de guerra. Guerra não declarada, mas que existe de fato. E que mata. E mata, muito.
Momentos de lama. Muita lama. Vivemos em um mar de lama, que enlameia e emporcalha tudo a todo o momento, seja por destruição de barragens físicas, como a repetida e constante destruição de barragens morais. Estas deveriam ser mais firmes, mas infelizmente são muito frágeis.
Momentos de incertezas. Destruição de patrimônios outrora seguros, como fundos de pensão e de patrimônios de mercado, como a combalida Petrobras.
Momentos de dor. Das perdas. Das incertezas. Das intolerâncias religiosas e políticas.
Momentos de amor. Nas ajudas. Na comoção. Na emoção. No mover da vida e da luta contra o mundo cão.




Afonso Dantas

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Aquarela humana

O que determina o racismo? Será a criação? Será o meio em que vivemos? Nós crescemos com ícones como a Bela Adormecida, Branca de Neve e Cinderela sendo as referências de beleza nos livros infantis e nos desenhos.
Na TV, Xuxas, Paquitas, Angélica, Eliana e outras eram o sonho de meninas de todas as cores desse Brasil imenso e mestiço.
E nosso heróis? De que cor eram? De que cor, serão?
Não é preciso pesquisar muito para responder.
Estamos sempre vendo histórias de belezas negras, que são consideradas belas se tiverem traços finos, mais "embranquecidos", mais "nos padrões".
Afinal, quem é que criou isso?
O racismo é criado em nós, brancos, negros, amarelos ou vermelhos, pela repetição, pela imposição de referências, pela estética dos dominantes sobre os dominados ao longo do tempo.
É difícil mudar, mas é preciso mudar. E é preciso lutar por isso. Sempre. É preciso pintar o mundo com as cores que ele tem para que ele se revele em sua beleza diversa. É preciso expor esse imenso arco-íris de peles diferentes e belas que compõem essa nossa aquarela humana.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Piada não ouvida (imaginada por mim, com meu péssimo humor negro) no enterro do ator Christopher Lee, o eterno conde Drácula das telas de cinema:
Homem 1: - Pois é...o conde morreu...
Homem 2: - Pois é...
Homem 1 (Sussurrando...): - Trouxe as estacas?
Homem 2 (Sussurrando...): - Trouxe. E a água benta também.
Homem 1 (Sussurrando...): - Pois é...nunca se sabe...
Homem 2 (Sussurrando...): - Pois é...

Drácula morreu. Será que morreu mesmo?

Ele aterrorizou minhas noites em seu papel mais famoso, o Conde Drácula, frio e impiedoso e sempre sedento de sangue.
Mas seus filmes eram poéticos, ele, quase sempre mudo ou com poucas frases. Aterrorizava pelo olhar.
Os mais jovens o conhecem pelos papéis do mago Saruman, em Senhor dos anéis e do conde Dookan, de Star wars, mas para mim, o ator Christopher Lee, que nos deixou hoje, será sempre o eterno Conde Drácula.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

PENSANDO BEM...
... depois de os ex-ministros Mantega e Padilha serem hostilizados em restaurantes, Lula e Dilma precisam ter cuidado onde comem.

da coluna de Cláudio Humberto.

domingo, 17 de maio de 2015

Tem tempo que não atualizo esse blog.
Falta de tempo?
Quem sabe?
Mas, deixei-o sozinho, sem novidades, abandonado.
Agora, que tal reativá-lo?
Vamos lá!